lugar tênue

Registros fotográficos da exposição Lugar Tênue de Hélio Fervenza e Maria Ivone Dos Santos, realizada na A SALA – Galeria do Centro de Artes da UFPEL, Pelotas, de 8 de outubro a 05 de novembro de 2014. Curadoria: Duda Gonçalves e Alice Monsell.

Hélio Fervenza
Apresentação para andamento e transporte
7 frases em vinil adesivo cinza 7 cartões impressos em offset disponibilizados em display acrílico preto
Signos cartográficos em vinil adesivo preto
2014

Maria Ivone Dos Santos
Cabe a alma: Pelotas
12 Fotografias impressas em papel de algodão Hahnemühle emolduradas.
2014
 
Lugar Tênue Lugar Tênue Lugar Tênue Lugar Tênue
Lugar Tênue
Lugar Tênue
Lugar Tênue
Lugar Tênue
Lugar Tênue
Lugar Tênue
Lugar Tênue Lugar Tênue
Lugar Tênue
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Lugar Tênue Lugar Tênue
Lugar Tênue
Lugar Tênue
Lugar Tênue Lugar Tênue Lugar Tênue Lugar Tênue
   


Lugar Tênue

Michel de Certeau no livro A invenção do cotidiano: artes de fazer relaciona e diferencia espaço e lugar, dizendo-nos que “o espaço é um lugar praticado. Assim, a rua geometricamente definida por um urbanismo é transformada em espaço pelos pedestres. Do mesmo modo, a leitura é o espaço produzido pela prática do lugar constituído por um sistema de signos – um escrito.” Em vista disso, poderíamos inverter o enunciado e pensar que lugar é também aquilo que persiste na ausência da vivência que criou um espaço. Aquilo que insiste na memória, na imagem, no mapa, na linguagem, no corpo. Nesse sentido, lugar tênue é aquele que persiste enquanto impermanência, aquele que se apresenta a nós de forma breve e fugidia na transição do espaço para o lugar: lampejo mental, reflexo nas superfícies: o momento de sua instauração, mas também de sua rarefação. É a faísca e o vislumbre da invenção, da descoberta, da percepção de um lugar outro como decorrência da vivência de um espaço.

Hélio Fervenza